Babidi lança o disco “Depois Que a Água Baixou” com várias participações

Babidi lança o disco “Depois Que a Água Baixou” com várias participações

Disco tem as participações de VND, Matheus Coringa, yung vegan, Killa Bi, Bonsai, Servo, VECTOR, Meg Pedrozzo, Mmoneis, Claudjin e a visão mais íntima do seu pai Seu Gerê e avó Luiza Florisbal

Vivendo totalmente em um mundo distópico, com os pés no chão para a realidade nua e crua, o produtor e beatmaker carioca Babidi derramou todas as suas aflições após uma enchente que inundou sua área no Parque Columbia, Rio de Janeiro; episódio corriqueiro em quase todas as áreas periféricas brasileiras durante os meses chuvosos.

A água, que não leva só móveis e eletrodomésticos mas principalmente os sonhos e esperança da população, traz com seu desnível a forma tangível do desespero. Quando enche e quando se desvanece, completa o mesmo sentimento desolador.

Babidi, morador de Madeira, apresenta ao público suas conclusões sobre a sociedade e a chuva no disco “Depois Que a Água Baixou”, convidando para complementar a narrativa as vozes dos artistas, VND, Matheus Coringa, yung vegan, Killa Bi, Bonsai, Servo, VECTOR, Meg Pedrozzo, Mmoneis, Claudjin e a visão mais íntima do seu pai Seu Gerê e avó Luiza Florisbal, para interlúdios que conectam a história.

Uma coletânea que serve quase como uma denúncia ao racismo ambiental (constituído por injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis, de acordo com o gov.br), DQAB é dividido em 12 faixas que escancaram o negacionismo climático e a pura revolta do que o abandono do governo causa a sociedade.

Babidi é o nome que encabeça o projeto, sendo produtor musical, beatmaker e engenheiro de som com grandes números e participações na sua caminhada na música. É conhecido pelos discos colaborativos com os cariocas LEALL e VND, que somam milhões de streams nas plataformas.

Ouça “Depois Que a Água Baixou”

Não só a revolta move Babidi, mas a necessidade de mudar o cenário de sua área, Madureira, e o potencial que a música pode atingir. “Perceber que onde eu morava, no Parque Colúmbia, Zona Norte do Rio de Janeiro, e outros vários locais que sempre são atingidos por esse descaso, Mostrar que eu e o povo resistiu mas não por que queríamos, e sim por não ter outra opção”, inicia Babidi.

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