“A pauta de empoderamento feminino não pode cair no esquecimento, ainda precisamos e vamos bater muito nessa tecla”, reforça Azzy ao anunciar “Meu Vício”. A música faz parte do planejamento de carreira da DK Produções para o ano de 2022 e, mais uma vez, fala sobre a importância das mulheres romperem com tabus ainda impostos pela sociedade.
Com mais de 1 bilhão views no YouTube, Azzy está entre as mulheres do rap de maior projeção nacional. “A música fala sobre uma mulher de muita atitude e ela não quer esperar. O cara deu perdido, então, ela entra na casa dele. Não vai me atender não, então, vou invadir a sua casa”, explica Azzy.
“Meu Vício” chega após outro lançamento que chamou muita atenção de todos, “Tormento”. O feat a convite de Cleo, e que também tem participação de Karol Conká, reforça a mesma batida de empoderamento feminino, tema que Azzy sempre fez e faz questão de trazer para suas composições.
“Novamente, destacar o fato de mulher e desejo sexual, que é uma coisa que é um tabu ainda pra muitas pessoas. E eu com o meu trabalho, venho tentando quebrar isso sobre mulher falar de sexo e prazeres sexuais, eu acho que a minha música em si, ela vai falar muito sobre isso. E eu espero que as pessoas entendam que da mesma forma que os homens sentem muita vontade de sexo e desejos relacionados a isso, a mulher também, e que isso não pode ser mal visto”, reforça.
Acostumada a transitar por diferentes gêneros, Azzy ainda afirma que “Meu Vício” também reforça o fato dela ter a liberdade de compor da forma que bem entender. “Eu sou funkeira desde que eu me entendo por gente, eu sou rapper desde que eu me entendo por gente, eu sou arte desde que eu nasci. Então, essa música é, mais uma vez, para mostrar a versatilidade musical da Azzy e mostrar que eu não sou uma coisa só. Que eu posso ser funk, rap, pagode. Posso ser Poesia Acústica, posso ser pop, posso ser tudo”.
Com beat de Dhit, “Meu Vício” nasceu de um freestyle, formato preferido de composição de Azzy. “Escrevo todas as minhas músicas assim e essa foi mais uma. Pra quem não sabe freestyle significa estilo livre, rima livre. Eu quem vim das batalhas de rima já tenho um conhecimento muito grande em relação a isso, e eu trouxe isso pra minha arte. Eu escuto o beat e sinto a melodia, e começo a criar na hora, e muitas músicas minhas saem dessa forma”.
Ao falar sobre “Meu Vício”, Azzy ainda faz um chamado às mulheres. “É lógico que é uma música que eu quero muitos stories, muitos vídeos das meninas dançando, porque a 150 é a batida do Rio de Janeiro, é o funk, isso é nóis, e é isso”, conclui.