Diretamente do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte, a funkeira MC Morena lança o projeto mais importante da carreira até o momento: “E Disseram Que Não Sei Amar”. Composto por 18 faixas, o disco feito em colaboração com o produtor musical Pepito estreia nas plataformas digitais, via Symphonic. O álbum mostra a capacidade vocal da artista que soma mais de 2.5 milhões de ouvintes mensais no Spotify, explorando o funk mais melódico para falar de amor.
A obra tem como inspiração o personagem “Homem de Lata”, de “O Mágico de OZ”. Na trama, ele sonha em ter um coração para poder sentir amor, refletindo a busca por humanidade e conexão afetiva. O boneco também está presente nos visuais do álbum, como a capa e visualizers. Assim, Morena traz à tona o seu lado romântico, mostrando uma face ainda desconhecida em seus principais hits.
“O meu crime é amar demais. Mas não é que eu não sei amar direito, é o meu jeitinho. Então a gente trouxe o homem de lata para essa identificação, porque é algo que seria específico e claro para a galera poder entender mais sobre o coração, do sentimento, do romance. Trouxe algumas experiências pessoais nas músicas, meus romances, então foi um processo que até me ajudou internamente e acredito que a galera vai se encontrar nisso também”, conta a artista.
“E Disseram Que Não Sei Amar” também se destaca na sonoridade. Fruto de muita pesquisa de MC Morena e Pepito, o projeto traz influências do Miami Bass e Volt Mix – que já fazem parte da identidade do funk de BH – além do House, junto a elementos orgânicos como instrumentos de sopro e batidas feitas com banda, algo que não é muito explorado nas vertentes de música eletrônica. Ao todo, foram produzidas 32 faixas em cerca de um ano, que passaram por um trabalho de curadoria até chegar nas 18 canções finais.
“É um álbum dançante, para a galera lançar os passinhos nos bailes. Buscamos atingir o máximo de pessoas possível, então são músicas de funk, mas que não são explícitas. É um disco que posso mostrar para minha mãe, crianças e todo mundo que gosta de uma boa música”, reforça.