Trazendo à toda sua verdade e vulnerabilidade, DAY LIMNS acaba de lançar seu aguardado segundo álbum de estúdio, “VÊNUS≠netuno”, uma obra inovadora que promete redefinir o cenário do pop/rock brasileiro. O trabalho é uma jornada emocional que traça um paralelo entre complexidade das relações humanas, abordando temas como dualidade, sacralidade, pecado e redenção.
“VÊNUS≠netuno” trata da dificuldade de conciliar a relação entre o terreno e o espiritual, o sacro e o profano, o bem e o mal etc, mas com a eterna tentativa de fazer dar certo. Segundo a artista, “VÊNUS≠netuno” é alguém obcecado por romantizar, idealiza quem ama a ponto de colocá-la num pedestal, atribuindo a essa pessoa a importância “de um deus”, (no nosso caso – deusa) e que, quando de frente com a realidade nua e crua, encontra verdadeiras dificuldades para enfrentá-la ou simplesmente aceitá-la como é, levando à desilusão.
Uma catarse de sentimentos que consumiam DAY, como a culpa que a perseguia por não se sentir suficiente, uma emoção profundamente enraizada em sua vivência na igreja, “VÊNUS≠netuno” é uma jornada de auto libertação, carregada de raiva, paixão e uma pitada de inocência de seus trabalhos anteriores. Para DAY, esse disco representa o exorcismo de sentimentos que a devoravam, como o da “culpa de nunca ser o suficiente”, que ela foi ensinada a sentir por tanto tempo em sua vivência na igreja. Nesse álbum, ela se liberta com mais sangue nos olhos, mais raiva, mais tesão – mas ainda tentando manter o romantismo e o quê de inocência dos seus primeiros trabalhos.
“Estava tudo muito à flor da pele e a culpa foi desencadeada. Não me fizeram sentir assim, mas reagi baseada na minha vivência. Pensava: ‘Eu era muito ruim, eu sou um lixo, uma cruz para aquela pessoa’. Percebi que a minha necessidade de endeusar alguém vinha muito desse lugar, de crescer precisando de salvação.”, explica DAY LIMNS.