“O Dono do Lugar”, novo disco de Djonga que estreou em 13 de outubro nas plataformas digitais (via ONErpm) e esteve recentemente entre os dez mais ouvidos no mundo tanto no Spotify quando Deezer além de ter sido destaque em telão na Times Square, até então, não contava com videoclipe em nenhuma das suas 12 faixas.
A ideia do clipe, que é todo gravado em plano-sequência veio toda de Djonga: “é um clipe que vai acontecendo de uma vez e vai surpreendendo pela troca das meninas, sem cortes. Conceitualmente é muito legal e com com movimento sutil da câmera”, destaca. “A inspiração para este vídeo veio junto com a letra, assim que eu a escrevi eu já visualizei como ficaria a parte audiovisual, o que não é algo que acontece sempre, mas dessa vez foi muito claro pra mim” complementa o cantor.
O clipe, que foi gravado em Belo Horizonte, contou com a direção de Túlio Cipó: “Esse trabalho ficou sensacional, clipes mais produzidos assim são um desafio muito massa. O Djonga chegou com a ideia já concretizada e eu executei, cuidei da direção, fotografia, iluminação e dinâmica. As ‘meninas brancas’ vão trocando ao longo do filme, sem cortes, e elas quebraram tudo. Foi sem dúvida nossa melhor produção, que ainda contou com a Bia Nogueira na escolha das personagens. É um trabalho que já está no mundo, já saiu do nosso controle e temos certeza de que as pessoas vão gostar e se identificar” afirma o diretor.
conversa com uma menina branca
A faixa, que é a preferida de Djonga neste novo trabalho, vai de encontro com o conceito do álbum, que aborda, entre outros temas, a masculinidade preta: “esse som representa muito no disco. Foi feito pra gerar debate e já gerou, ela que trata de uma questão muito forte, sabe? Eu já fiz muitos trabalhos que são direcionados ao homem branco, mas dessa vez eu quis falar sobre a relação do homem preto com a mulher branca, falar sobre as nossas concepções quando esse relacionamento acontece, achava importante trazer esse debate através da música”, aponta o rapper.
“O Dono do Lugar” foi lançado pelo selo “A Quadrilha”, fundado pelo próprio Djonga com intuito de potencializar e profissionalizar o trabalho de artistas da capital mineira. Além disso, o disco conta com feats com Vulgo FK, Sarah Guedes e Tasha e Tracie.